domingo, 30 de setembro de 2012

Filosofia do Gato


Falou e disse!

"Camus observou que o que caracteriza os seres humanos é a sua recusa a serem o que são. Eles não estão felizes com o que são. Querem ser outros, diferentes. Por isso somos neuróticos, revolucionários e artistas. Do sentimento de revolta surgem as criações que nos fazem grandes"


Rubem Alves - Livro: PIMENTAS


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Descobrindo Crianças

Atualizando...

A Falecida

Atualizando...

360

Atualizando...

Camille e Rodin


A atuação (como mencionou uma amiga minha) de fato não foi a mais esplêndida, (apesar de que concordo mais para o começo da peça, no final acho que a atriz fez momentos bons de encenações dramáticas... Mesmo assim, não tenho cacife para avaliar ao certo...), mas gostei em como a história foi contada. Acho bacana quando vai do presente para o passado. Acho que a história de amor entre os dois poderia ter sido contada de forma mais intensa, romântica e emocionante. O roteiro foi mais para o lado de nos mostrar de maneira realista o ocorrido entre os dois amantes, fazendo-nos entender o que se deu por conta do amor “não correspondido” e exacerbado de Camille...
Quase a coloquei em meu TCC...
Rodin foi um egoísta, individualista e Camille amou demais.



CAMILLE E RODIN de Franz Keppler. A trágica história de amor vivida pelos escultores franceses Camille Claudel e Auguste Rodin. Com Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore. Dir. Elias Andreato. (75min). Masp / Auditório. Sex e sab, 21h; dom, 19h30. R$20 (sex) e R$30 (sab e dom). 12 anos (fonte guia OFF)

Até dia 28/10

O Casaco de Pupa

Capacitação Itaú Criança - Contação de histórias
Essa história foi a que mais gostei! É certo que será útil na minha oficina!


Toda manhã a menina metia-se no casaco de medos que usava desde pequenina
e que foi crescendo com ela.
E saía pelas ruas coberta de medos.
Medo da solidão...
Medo que não a queriam
Medo que a queriam...
Medo de voar
Medo de afogar-se
Medo de sentir-se perdida
Medo que tudo mude
Medo que tudo continue igual...Igual...Igual
Igual... Igual...Igual...Igual...Igual...
Medo do futuro
Medo de repetir o passado...Repetir...
Medo de não avançar
Medo de dar um passo
Medo dos outros
Medo dela mesma

O casaco ficou pesado demais e ela já não conseguia ir a lugar nenhum.
Então, encheu-se de coragem e resolveu livrar-se deles!


E VOOU.

Elena Ferrándiz



domingo, 16 de setembro de 2012

Intocáveis


Recomendo, um filme muito bom feito de uma maneira divertida sem apelar ou desrespeitar o sentido da história.
Gostei muito da atuação do Philippe (François Cluzet), o cara conseguiu ser engraçado e ao mesmo tempo passar muita emoção somente com a expressão do seu rosto...Sem contar que ele fez o papel do tetraplégico de forma muito real. Ele foi demais, eu gostei.


Psicologizando um pouco, inspirada pelo meu estágio de grupos e comunidades com o fantástico professor Dênio Cunha...

Na sociedade que vivemos temos as tais representações sociais que por vezes são depreciativas rotulando e estigmatizando as pessoas por sua condição, seja de doença, deficiência, moradia, vícios, status, etc. No caso do Philippe, a sua condição de tetraplégico fazia com que em sua volta, o olhar direcionado a ele fosse de compaixão, dó... É essa estigmatização e rotulação que estamos falando; comumente o ser que está em uma condição doente, com alguma deficiência, ou aspectos que diferem dos padrões sociais, são vistos de maneira cristalizada que determinam como o outro é somente pela sua condição; como nesse caso, o ser incapaz de qualquer outra coisa na vida, que não fosse ser cuidado pelos outros, ele pela sua condição é digno de "pena", compaixão!.
No entanto, os seres mesmo em uma condição atual de doença, incapacidade, deficiência, exclusão, etc... tem outras potencialidades que podem ser vistas... O olhar o outro apenas pelo aspecto da doença ou da sua condição nos afasta dele contribuindo para que não possamos enxergar outras circunstancias em sua possibilidade de ser que não seja a deficiência. Fazendo com que sejam "Os intocáveis"
Essa foi a grande sacada do amigo de Philippe, ele conseguiu vê-lo genuinamente não pela sua condição de tetraplégico, mas sim, pelas suas possibilidades de ser.
         E refletindo sobre esse filme, o nome intocável no plural não está a toa, Driss (Omar Sy) o jovem cuidador de Philippe, por estar em uma situação problemática também passa a ser considerado apenas pela sua condição de morador de periferia, negro, classe social baixa.
Quando dirigimos o nosso olhar para as pessoas dessa forma, acabamos por construir e compartilhar em sociedade que as pessoas são assim e pronto! Contribuindo para que nós nos afastemos do outro, já que só enxergamos uma única condição para ele. Sendo que o ser não é e sim, o ser está nessa condição e nele existem outras potencialidades que podem ser vistas.
Esse olhar estigmatizado para o outro, constitui nele mesmo essa identidade pessoal. No caso de Phillipe o Tetraplégico totalmente incapaz, e no caso de Driss o negro Marginal. “Os intocáveis”
O lance aqui é que um se aproximou do outro, eles enxergaram além!!



País de Origem:  França
Ano de Lançamento:  2011
Direção:  Olivier Nakache / Eric Toledano

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Avestruz


E o “acho que tô infeliz” falava tão alto que era impossível disfarçar
Desviava-se o olhar, mas a lágrima não escondia,
Virava-se o rosto, mas o corpo estremecia.
E tentavam consolar: Mas olhe ao redor, quantas pessoas tristes há!
Será possível ser mais feliz se consolando com a desgraça maior do outro?
Ora! A minha tristeza só pode ser a minha tristeza.
Só sofrerei pelas coisas que são minhas.
Sofro das idéias, tenho esse direito.



Sula

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Deus da Carnificina

Esse filme é fenomenal... 
Diretor foi um máximo, conseguiu prender a atenção somente com quatro atores e o cenário de um apartamento!
Falas incríveis... Aborda como as máscaras vão caindo e as pessoas se mostram. Adoro isso, a exposição do ser humano de fato como ele é.

Sem dúvida é imperdível. Muito inteligente e engraçado!

O filme é baseado em uma premiada peça de teatro da dramaturga francesa Yasmina Reza. Chegou aos palcos brasileiros sob a direção do ator Emilio de Mello e com Deborah Evelyn, Julia Lemmertz, Orâ Figueiredo e Paulo Betti no elenco.


De Roman Polanski. (Carnage, França/Alemanha/Polônia/Espanha, 2011),
Com Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly. 



O Jardim


Peça sensacional... Ótimas atuações, cenas e falas incríveis.
Engraçada e dramática!!
Trata das lembranças, do passado, das escolhas. Emocionante!
(eu chorei,rs)
Muito bacana o esquema do cenário com as caixas, que nos trazem exatamente isso: "as coisas guardadas, as recordações". E super inusitado e criativo a sequência de cenas que iam mudando de acordo com o lugar que o espectador estava sentado, de uma cena para outra, ficava com "saudade" da cena anterior. Mágico!

Imperdível!


Amei essas duas!! Demais!


Abordagem sobre deficiências dá lugar ao estudo da memória. Para conceber a montagem, o grupo de atores partiu de suas próprias biografias. A trama retrata a saga de uma família e é dividida em três núcleos, que se passam nos anos 1938, 1979 e 2011. As cenas acontecem simultaneamente e o espectador assiste a uma determinada sequência dependendo de onde estiver sentado. Fonte: Guia Folha

Gênero: Drama
Com: Aline Filócomo, Luciana Paes, Thiago Amaral e outros
Duração: 90 minutos
Texto e direção: Leonardo Moreira – Cia Hiato

De porta em porta


Gosto muito de filmes baseados em histórias reais...
Este aqui é uma bela história!
E para época, onde não havia obrigatoriedade de que as empresas contratassem PNE’s e em que o preconceito e ignorância eram escancarados, (hoje é mais camuflado é claro) esse cara foi de fato um exemplo de PACIÊNCIA E PERSISTÊNCIA.
Adorei a parte em que ele vai comer o sanduíche e tem as palavras de sua mãe no pão. A mãe dele sem dúvida fez toda a diferença!!!

No youtube há o filme na íntegra.




Portland, Oregon, 1955. Apesar de ter nascido com uma paralisia cerebral, que cria limitações na sua fala e movimentos, Bill Porter (William H. Macy) tem todo o apoio da sua mãe para obter um emprego como vendedor na Watkins Company. Bill consegue o emprego, apesar de certa relutância devido às suas limitações, pois teria que ir de porta em porta oferecendo os produtos da companhia. Bill só conseguiu o emprego quando disse para lhe darem a pior rota. Primeiramente Bill é rejeitado pela pessoas "normais", mas ao fazer sua 1ª venda para uma alcóolatra reclusa, Gladys Sullivan (Kathy Baker), ele literalmente não parou mais. Por mais de 40 anos Bill caminhou 16 quilômetros por dia e, para ajudá-lo nesta trajetória, além da sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady (Kyra Sedgwick).
Fonte: Adorocinema

Dirigido por Steven Schachter
Com: William H. Macy, Helen Mirren, Kyra Sedgwick mais
Nacionalidade: EUA

Um divã para dois

Muito bacana!! engraçado, inteligente!

Assisti com a turma de psico e a fantástica professora Carla Carotenuto.




Sinopse: O Dr. Bernie (Steve Carell) é um famoso terapeuta de casais que já resolveu muitos casos bem complicados. Quando Kay (Meryl Streep) finalmente consegue arrastar seu teimoso marido Arnold (Tommy Lee Jones) para o divã do Dr Bernie nunca mais nada será como antes, pois dividir o mesmo divã com o marido será muito mais complicado do que dividir a mesma cama.
Fonte: cinepop


Dirigido por: David Frankel
Com
Meryl Streep, Tommy Lee Jones, Steve Carell mais
Nacionalidade: EUA