sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Não vá embora

Não tem coisa mais linda que a Lú cantando essa música.

"E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar


Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais"


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Adélia Prado

Olha que dica boa que eu recebi! Obrigada!

É incrível ela transformar em beleza a religião que tanto a reprimiu.
Fantástico como sempre tudo está em como enxergamos.

"Há uma grande distinção, aqui é santo aqui é profano.
Aqui sim, aqui não.
Tive uma educação religiosa repressora.
Mas aquele Deus terrível que me proibia tudo, tudo é pecado, é negro, não pode.
Mas através do ato litúrgico, da própria religião que de certa forma me pressionou
Eu descubro a beleza.
Deus é difícil, mas é bonito demais, é bonito é bonito
É a beleza, fui apanhada e salva pela beleza
E pela beleza quando eu descubro primeiro a emoção poética.
E o Erótico nisso?
O erótico é isso!
Mas isso é carnal?
É carnal!
Não tem livro mais carnal do que as "sagradas escrituras", extremamente eróticas.
Porque são vitais! Vida, desejo pela vida!

A missa é extremamente erótica; no sentido primeiro da palavra:
Isso é meu corpo!
Tomai e comei.
Coma o corpo!
Beba o sangue!"

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fala

 Os seres humanos são assim. Sempre nos impressionam, fascinam e nos surpreendem.
É mágico quando podemos expressar e ver e ouvir a expressão de coisas que nos são comuns. Faz-nos sentir parte, sentir presente, sentir todo, sentir junto nesse mundo de "tantas gentes".
“Sentir-se morno” foi o que falamos. Sentir-se assim sem muita emoção.
Então, vai se vivendo, ouvindo, conhecendo e debatendo; fala-se de Osho, Tarantino, Woody Allen, Saramago; fala-se até do que não se conhecia; histórias, sociedade, Bauman, idéias sobre o facebook; fala-se sobre dormir, descansar, trabalhar, fala-se sobre a vida; comprar sapatos!
Mas, sinto-me meio morno! E sinto-me assim, pois, suspeito que quando falo de tudo isso sei que me vejo sempre do outro lado, então, falo de tudo que sei e tudo que gosto, mas não faço nada; e quando não faço nada, penso que sou culpada. E por pensar assim, penso logo que tudo vai mudar, retiro as coisas do mesmo lugar, mas as coisas precisam, as coisas têm que ficar. Aí, vou lendo mais, conhecendo mais, debatendo mais e fala-se então, será que tinham razão? Nesse lado as coisas são sempre como são?

Sula