domingo, 25 de setembro de 2011

Preferiria não?

A Denise Stoklos é sempre divertida, extravagante e tem excelente atuação.
É a 27° peça dela que sempre traz nos textos muita reflexão.


O título da peça, "PREFERIRIA NÃO", remete à frase do personagem que dá nome ao texto "Bartleby, o Escriturário", do escritor norte-americano Herman Melville. No conto, Bartleby se recusa a cumprir desde às ordens simples do seu chefe, até a comer quando vai para prisão. Nessa adaptação, o escriturário serve pra trazer à tona o estado negativo de uma sociedade contraditória, que precisa ser negada para que se possa conviver nela. São apresentadas diversas situações para as quais dizemos "preferiria não" e que nos condenam a algum tipo de morte, principalmente a social.
Sobre o texto:

O espetáculo de Denise Stoklos “PREFERIRIA NÃO?” tem o texto de Herman Melville do seu livro “BARTLEBY, O ESCRITURÁRIO”. A dramaturgia que transformou o livro em teatro foi desenvolvida dentro da estrutura da “fita de Möbius” do matemático August Ferdinand Möbius, figura que o psicanalista Jacques Lacan toma emprestado para enunciar quando a parte de fora e a parte de dentro de uma fita são contínuas, (em quebra de lógica ótica, em quebra de lógica linear) para demonstrar (devido a esta figura onde “o de fora” se faz perfeita continuidade “do de dentro” e “o de dentro” se faz também exata continuidade “do de fora”, pelo artifício de fazer uma dobra em uma fita qualquer e depois fechar o círculo com esta fita que se torna “meio de fora” e “meio de dentro” sempre contínua). Isso para Lacan servia para falar de como o consciente “penetrava” (demonstrando-se dentro dele, por exemplo) o inconsciente e de como o inconsciente “revelava” (pelos atos falhos, por exemplo) o consciente. Aqui, no espetáculo, a figura da “fita de Möbius”, existe no personagem de narrador do livro e na atriz que é o instrumento teatral encarregado de “teatralizar” os personagens do livro (inclusive o narrador).

Fonte: http://denisestoklos.uol.com.br/trabalhos/pecas/prefereriria-nao-release.htm



Bartleby fechado em seu mundo, diz apenas "prefiriria não" a cada vez que é solicitado a executar alguma tarefa.


Uma curiosa imagem da destituição do sujeito, produzida no exercício de certa função, é fornecida por Herman Melville (1986) numa pequena novela intitulada Bartleby, o escriturário. O livro narra a história de um rapaz contratado por um advogado. A princípio, o novo funcionário cumpria sua tarefa incansavelmente. No entanto, depois de algum tempo, começou a se negar a prestar uma série de serviços, até que, por fim, nada realizava. Ficava, então, longas horas atrás de seu biombo, calado, olhando pela janela, para a cinzenta parede fronteiriça. Era uma perpétua alma penada, cercada por uma indiferença cadavérica. Nessa insólita situação, o patrão afirmou: "Tivesse sentido qualquer coisa de normalmente humana em Bartleby, que sem dúvida o teria escorraçado do meu escritório. Porém em tais circunstâncias, mais depressa pensaria em atirar pela porta o meu busto de Cícero em gesso branco" (MELVILLLE, 1986, p.33).

O Turista

Com a Angelina Jolie não importa a história, trilha sonora, não importa nada quando se pensa em filmes com essa mulher, pois é insuportavelmente agradável ver a beleza estonteante dela desfilando na telinha. Ela é divina! É angustiante tanta perfeição em uma só pessoa!

Se tratando do filme, o elenco é espetacular! E o desfecho final do filme também é bastante criativo. No entanto, no desenrolar da ação não há muitas cenas emocionantes de perseguições ou até mesmo muita quimica no romance dos protagonistas. 
É a mesma opinião que tive do Salt. Pela Angelina nota 1 milhão! E pela história... ah! é boa.rs



Direção: Florian Henckel von Donnersmarck
Ano: 2011

Sinopse

Johnny Depp atua como um turista americano cujos flertes brincalhões com uma estrangeira levam a uma rede de intriga, romance e perigo em "O Turista". Durante uma viagem improvisada à Europa para curar um coração partido, Frank (Depp) desenvolve uma inesperada relação amorosa com Elise (Angelina Jolie), uma mulher extraordinária que deliberadamente cruza o seu caminho. Tendo o excitante cenário de Paris e Veneza como pano de fundo, o intenso romance se desenvolve rapidamente na medida em que ambos se envolvem involuntariamente num jogo mortal como gato e rato.

Esposa de Mentirinha

O filme é típico do Adam Adam Sandler e Jennifer Aniston: Comédia romântica. Apesar do roteiro e final clichês como é característicos desse perfil de filme, serve para descontrair e tem cenas que  tiram boas risadas. Como a do homem que colocou botox de forma exagerada; a mulher que tem uma sobrancelha maior que a outra.rs; e quando o amigo do Danny (Sandler) dorme com a mão dentro da privada; as crianças chantageando o Danny também são engraçadíssimas. 
É bacana!!!
Ano: 2011
Direção: Dennis Dugan

Sinopse

Danny Maccabee (Adam Sandler) queria um relacionamento sério, mas foi infeliz em sua tentativa de casamento. Para driblar a carência, passa a vivenciar somente namoricos e transas sem o menor compromisso. Assim, ele toca sua vida como cirurgião plástico bem sucedido, tendo sua melhor amiga Katherine (Jennifer Aniston), mãe solteira de um casal de pirralhos, como fiel escudeira. Mas um dia ele conhece a jovem Palmer (Brooklyn Decker) e a paixão toma conta de ambos. Disposto a se casar com ela, Danny pisa na bola quando, para conquistá-la, inventa que é marido da amiga, pai das crianças e que vai se separar. Começa então uma verdadeira aventura amorosa recheada de confusões de todos os tipos.

A corrente do bem

Filme nota 10000
Indicação da Super Sheilinha que demorei pra acatar.
Lindo demais! Muitos soluços de tanto chorar.

Esse menino Haley Joel na minha opinião foi o ator mirim mais lindo e talentoso. Pena que cresceu! rs
Lançamento: 2000 (EUA)
Direção: Mimi Leder

Sinopse

Eugene Simonet (Kevin Spacey), um professor de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. Trevor McKinney (Haley Joel Osment), um de seus alunos e incentivado pelo desafio do professor, cria um novo jogo, chamado "pay it forward", em que a cada favor que recebe você retribui a três outras pessoas. Surpreendentemente, a idéia funciona, ajudando o próprio Eugene a se desvencilhar de segredos do passado e também a mãe de Trevor, Arlene (Helen Hunt), a encontrar um novo sentido em sua vida.

domingo, 18 de setembro de 2011

Eu te amo mesmo assim

Peça excelenteeee!!!!

Linda, engraçada e com ótima atuação e interpretação musical.

Amei!

Aqui gravaram quase a peça completa.
O que será de Chico Buarque interpretada pela atriz foi uma das minhas preferidas.



Comédia musical baseada na obra "A Arte de Amar", de Ovídio, com direção de João Sanches, supervisão geral de João Falcão, adaptação de Jô Abdu e com os atores Laila Garin e Osvaldo Mil.

Os atores dançam, atuam e interpretam grandes sucessos da MPB, como "O que será", de Chico Buarque, "Eu te darei o céu", de Roberto Carlos, "Acontece", de Cartola, "A Linha e o Linho", de Gilberto Gil, entre muitas outras canções de autores consagrados, como Geraldo Azevedo, Vinicius de Moraes e João Falcão. "Eu Te amo mesmo assim" foi sucesso de crítica e público no Rio de Janeiro, onde realizou seis temporadas.

Local: Teatro Edifício Itália
Av. Ipiranga 344
Até 16 de Outubro
Horários: Sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 19h.
R$ 30,00 inteira
R$ 15,00 Meia (estudante ou cartão Itaucard)