sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Enquanto houver sol

Ótimo!


"Quando não houver caminho
Mesmo sem amor, sem direção
A sós ninguém está sozinho
É caminhando que se faz o caminho"





Córtex

Atuação espetacular!!
Peça vista no dia 13 de Outubro. Noite inusitada!



No monólogo, um homem se depara com o misterioso desaparecimento de sua mulher. Abalado com a ausência da companheira, ele aciona a polícia, mas acaba se tornando o principal suspeito pelo sumiço da amada. O marido só tem em sua defesa o grande amor que sente pela mulher. O espetáculo é dirigido por Nelson Baskerville ("Luís Antônio - Gabriela").

Gênero: Drama
Direção: Nelson Baskerville
Com: Otávio Martins
Duração: 75 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos
Texto: Franz Keppler
Fonte: Guia Folha

domingo, 30 de setembro de 2012

Filosofia do Gato


Falou e disse!

"Camus observou que o que caracteriza os seres humanos é a sua recusa a serem o que são. Eles não estão felizes com o que são. Querem ser outros, diferentes. Por isso somos neuróticos, revolucionários e artistas. Do sentimento de revolta surgem as criações que nos fazem grandes"


Rubem Alves - Livro: PIMENTAS


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Descobrindo Crianças

Atualizando...

A Falecida

Atualizando...

360

Atualizando...

Camille e Rodin


A atuação (como mencionou uma amiga minha) de fato não foi a mais esplêndida, (apesar de que concordo mais para o começo da peça, no final acho que a atriz fez momentos bons de encenações dramáticas... Mesmo assim, não tenho cacife para avaliar ao certo...), mas gostei em como a história foi contada. Acho bacana quando vai do presente para o passado. Acho que a história de amor entre os dois poderia ter sido contada de forma mais intensa, romântica e emocionante. O roteiro foi mais para o lado de nos mostrar de maneira realista o ocorrido entre os dois amantes, fazendo-nos entender o que se deu por conta do amor “não correspondido” e exacerbado de Camille...
Quase a coloquei em meu TCC...
Rodin foi um egoísta, individualista e Camille amou demais.



CAMILLE E RODIN de Franz Keppler. A trágica história de amor vivida pelos escultores franceses Camille Claudel e Auguste Rodin. Com Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore. Dir. Elias Andreato. (75min). Masp / Auditório. Sex e sab, 21h; dom, 19h30. R$20 (sex) e R$30 (sab e dom). 12 anos (fonte guia OFF)

Até dia 28/10

O Casaco de Pupa

Capacitação Itaú Criança - Contação de histórias
Essa história foi a que mais gostei! É certo que será útil na minha oficina!


Toda manhã a menina metia-se no casaco de medos que usava desde pequenina
e que foi crescendo com ela.
E saía pelas ruas coberta de medos.
Medo da solidão...
Medo que não a queriam
Medo que a queriam...
Medo de voar
Medo de afogar-se
Medo de sentir-se perdida
Medo que tudo mude
Medo que tudo continue igual...Igual...Igual
Igual... Igual...Igual...Igual...Igual...
Medo do futuro
Medo de repetir o passado...Repetir...
Medo de não avançar
Medo de dar um passo
Medo dos outros
Medo dela mesma

O casaco ficou pesado demais e ela já não conseguia ir a lugar nenhum.
Então, encheu-se de coragem e resolveu livrar-se deles!


E VOOU.

Elena Ferrándiz



domingo, 16 de setembro de 2012

Intocáveis


Recomendo, um filme muito bom feito de uma maneira divertida sem apelar ou desrespeitar o sentido da história.
Gostei muito da atuação do Philippe (François Cluzet), o cara conseguiu ser engraçado e ao mesmo tempo passar muita emoção somente com a expressão do seu rosto...Sem contar que ele fez o papel do tetraplégico de forma muito real. Ele foi demais, eu gostei.


Psicologizando um pouco, inspirada pelo meu estágio de grupos e comunidades com o fantástico professor Dênio Cunha...

Na sociedade que vivemos temos as tais representações sociais que por vezes são depreciativas rotulando e estigmatizando as pessoas por sua condição, seja de doença, deficiência, moradia, vícios, status, etc. No caso do Philippe, a sua condição de tetraplégico fazia com que em sua volta, o olhar direcionado a ele fosse de compaixão, dó... É essa estigmatização e rotulação que estamos falando; comumente o ser que está em uma condição doente, com alguma deficiência, ou aspectos que diferem dos padrões sociais, são vistos de maneira cristalizada que determinam como o outro é somente pela sua condição; como nesse caso, o ser incapaz de qualquer outra coisa na vida, que não fosse ser cuidado pelos outros, ele pela sua condição é digno de "pena", compaixão!.
No entanto, os seres mesmo em uma condição atual de doença, incapacidade, deficiência, exclusão, etc... tem outras potencialidades que podem ser vistas... O olhar o outro apenas pelo aspecto da doença ou da sua condição nos afasta dele contribuindo para que não possamos enxergar outras circunstancias em sua possibilidade de ser que não seja a deficiência. Fazendo com que sejam "Os intocáveis"
Essa foi a grande sacada do amigo de Philippe, ele conseguiu vê-lo genuinamente não pela sua condição de tetraplégico, mas sim, pelas suas possibilidades de ser.
         E refletindo sobre esse filme, o nome intocável no plural não está a toa, Driss (Omar Sy) o jovem cuidador de Philippe, por estar em uma situação problemática também passa a ser considerado apenas pela sua condição de morador de periferia, negro, classe social baixa.
Quando dirigimos o nosso olhar para as pessoas dessa forma, acabamos por construir e compartilhar em sociedade que as pessoas são assim e pronto! Contribuindo para que nós nos afastemos do outro, já que só enxergamos uma única condição para ele. Sendo que o ser não é e sim, o ser está nessa condição e nele existem outras potencialidades que podem ser vistas.
Esse olhar estigmatizado para o outro, constitui nele mesmo essa identidade pessoal. No caso de Phillipe o Tetraplégico totalmente incapaz, e no caso de Driss o negro Marginal. “Os intocáveis”
O lance aqui é que um se aproximou do outro, eles enxergaram além!!



País de Origem:  França
Ano de Lançamento:  2011
Direção:  Olivier Nakache / Eric Toledano

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Avestruz


E o “acho que tô infeliz” falava tão alto que era impossível disfarçar
Desviava-se o olhar, mas a lágrima não escondia,
Virava-se o rosto, mas o corpo estremecia.
E tentavam consolar: Mas olhe ao redor, quantas pessoas tristes há!
Será possível ser mais feliz se consolando com a desgraça maior do outro?
Ora! A minha tristeza só pode ser a minha tristeza.
Só sofrerei pelas coisas que são minhas.
Sofro das idéias, tenho esse direito.



Sula

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Deus da Carnificina

Esse filme é fenomenal... 
Diretor foi um máximo, conseguiu prender a atenção somente com quatro atores e o cenário de um apartamento!
Falas incríveis... Aborda como as máscaras vão caindo e as pessoas se mostram. Adoro isso, a exposição do ser humano de fato como ele é.

Sem dúvida é imperdível. Muito inteligente e engraçado!

O filme é baseado em uma premiada peça de teatro da dramaturga francesa Yasmina Reza. Chegou aos palcos brasileiros sob a direção do ator Emilio de Mello e com Deborah Evelyn, Julia Lemmertz, Orâ Figueiredo e Paulo Betti no elenco.


De Roman Polanski. (Carnage, França/Alemanha/Polônia/Espanha, 2011),
Com Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz, John C. Reilly. 



O Jardim


Peça sensacional... Ótimas atuações, cenas e falas incríveis.
Engraçada e dramática!!
Trata das lembranças, do passado, das escolhas. Emocionante!
(eu chorei,rs)
Muito bacana o esquema do cenário com as caixas, que nos trazem exatamente isso: "as coisas guardadas, as recordações". E super inusitado e criativo a sequência de cenas que iam mudando de acordo com o lugar que o espectador estava sentado, de uma cena para outra, ficava com "saudade" da cena anterior. Mágico!

Imperdível!


Amei essas duas!! Demais!


Abordagem sobre deficiências dá lugar ao estudo da memória. Para conceber a montagem, o grupo de atores partiu de suas próprias biografias. A trama retrata a saga de uma família e é dividida em três núcleos, que se passam nos anos 1938, 1979 e 2011. As cenas acontecem simultaneamente e o espectador assiste a uma determinada sequência dependendo de onde estiver sentado. Fonte: Guia Folha

Gênero: Drama
Com: Aline Filócomo, Luciana Paes, Thiago Amaral e outros
Duração: 90 minutos
Texto e direção: Leonardo Moreira – Cia Hiato

De porta em porta


Gosto muito de filmes baseados em histórias reais...
Este aqui é uma bela história!
E para época, onde não havia obrigatoriedade de que as empresas contratassem PNE’s e em que o preconceito e ignorância eram escancarados, (hoje é mais camuflado é claro) esse cara foi de fato um exemplo de PACIÊNCIA E PERSISTÊNCIA.
Adorei a parte em que ele vai comer o sanduíche e tem as palavras de sua mãe no pão. A mãe dele sem dúvida fez toda a diferença!!!

No youtube há o filme na íntegra.




Portland, Oregon, 1955. Apesar de ter nascido com uma paralisia cerebral, que cria limitações na sua fala e movimentos, Bill Porter (William H. Macy) tem todo o apoio da sua mãe para obter um emprego como vendedor na Watkins Company. Bill consegue o emprego, apesar de certa relutância devido às suas limitações, pois teria que ir de porta em porta oferecendo os produtos da companhia. Bill só conseguiu o emprego quando disse para lhe darem a pior rota. Primeiramente Bill é rejeitado pela pessoas "normais", mas ao fazer sua 1ª venda para uma alcóolatra reclusa, Gladys Sullivan (Kathy Baker), ele literalmente não parou mais. Por mais de 40 anos Bill caminhou 16 quilômetros por dia e, para ajudá-lo nesta trajetória, além da sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady (Kyra Sedgwick).
Fonte: Adorocinema

Dirigido por Steven Schachter
Com: William H. Macy, Helen Mirren, Kyra Sedgwick mais
Nacionalidade: EUA

Um divã para dois

Muito bacana!! engraçado, inteligente!

Assisti com a turma de psico e a fantástica professora Carla Carotenuto.




Sinopse: O Dr. Bernie (Steve Carell) é um famoso terapeuta de casais que já resolveu muitos casos bem complicados. Quando Kay (Meryl Streep) finalmente consegue arrastar seu teimoso marido Arnold (Tommy Lee Jones) para o divã do Dr Bernie nunca mais nada será como antes, pois dividir o mesmo divã com o marido será muito mais complicado do que dividir a mesma cama.
Fonte: cinepop


Dirigido por: David Frankel
Com
Meryl Streep, Tommy Lee Jones, Steve Carell mais
Nacionalidade: EUA


segunda-feira, 23 de abril de 2012

O artista

Muito lindo, engraçado, expressivo e criativo.
Adorei!


Ano 2012
Direção: Michel Hazanavicius
Com
Jean Dujardin, Bérénice Bejo, John Goodman mais
Nacionalidade: França

sábado, 17 de março de 2012

Blog interessante de gastronomia


Estava tentando encontrar informações sobre o La Tartine, um bistrô francês que pretendemos ir hoje, encontrei esse blog muito bacana. A autora coloca as fotos dos pratos, preços e opinião. Dá pra conferir muitos lugares diferentes do mundo gastronômico visitado pela autora do blog. Bem legal e útil.


http://vivendoaexperiencia.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Palácio do Fim

Sempre bacana peças ou filmes que remontam histórias verídicas.
Texto angustiante, bons atores, no entanto, achei que ficou um pouco cansativo, devido ao excesso de narrativa. Mas valeu a pena.

Baseada em relatos verídicos, o espetáculo apresenta três visões particulares sobre o drama iraquiano. A peça descreve com precisão e intensidade a forma pela qual três vidas, mesmo em lados opostos de um conflito, podem ser modificadas e conectadas pela barbárie. O título faz referência à antiga sede da câmara de tortura de Saddam Hussein e a montagem leva o público a observar como, nas mais diferentes culturas, a irracionalidade traça sempre o caminho da dor. São três histórias reais sobre experiências vividas no Iraque antes e depois da invasão norte-americana em 2003. Texto de Judith Thompson.
Fonte: Sescsp


Direção de José Wilker. Com Antonio Petrin, Camila Morgado e Vera Holtz.

SESC Consolação
20/01 a 11/03
Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h.  

R$ 32,00 [inteira]
R$ 16,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 8,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]

PPP@WllShkspr.Br

Ótimo!! Fazia tempo que não assistia algo tão criativo e engraçado. Excelente atores!!!


A remontagem do espetáculo de 1998, que foi sucesso de público e projetou os Parlapatões no cenário nacional, faz um apanhado da obra completa de William Shakespeare. Com tom humorístico, o grupo revisita peças clássicas como "Romeu e Julieta" e "Hamlet".
Fonte: Guia Folha




Espaço Parlapatões
Pça. Franklin Roosevelt, 158 - República - Centro. Telefone: 3258-4449.
Ingresso: R$ 30 / Meia R$ 15,00 

sábado: 21h.
domingo: 20h.

até 25/3

Gênero: Comédia
Direção: Emilío di Biasi
Com: Hugo Possolo, Raul Barretto e Alexandre Bamba
Duração: 90 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos.
Texto: Adam Long, Jess Borgeson e Daniel Singer
Tradução: Bárbara Heliodora

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Concerto Para Sax e Lygia Fagundes Telles Com Roberto Sion, Guilherme Leme e Leona Cavalli

Quem viu, curtiu!!

Saímos numa noite de chuva, um tempo ruim mas foi uma delícia...daquelas coisas que você assisti e sai com uma sensação de estar nas nuvens!
O tempo até ficou melhor lá fora quando acabou o show e fomos embora. Foi muito, muito bom!

Os atores Leona Cavalli e Guilherme Leme fizeram  leitura de dois contos da escritora : O moço do saxofone e Apenas um saxofone foi lindo e criativo mostrar toda a poesia e improvisação do instrumentos com os contos que couberam direitinho com o enredo do show!

Sem contar no final os trechos de uma entrevista da Lygia Fagundes! Emocionei! Fantástico!!


Sesc Vila Mariana
Dia 21/01

sábado, 14 de janeiro de 2012

O garoto da bicicleta

O menino Cyril tenta resgatar o vínculo com o pai sem querer aceitar que o pai não o quer mais.
Diante disso, começa a se deixar manipular por um garoto mais velho, pois, ainda tem o desejo de recuperar a figura masculina do seu pai e se livrar do sentimento de abandono.
Samantha uma mulher que encontrou ao acaso e que está cuidando dele nesse período tenta lidar com os seus acessos de raiva e maus comportamentos. Cyril ao mesmo tempo que não quer se ver sozinho e deseja afeto, se defende por meio de atitudes agressivas contra Samantha, pois, não quer aceitar o abandono do seu pai. Samantha por sua vez, mantem-se firme em seu propósito de dar amor ao Cyril. Ele então, passa a se tornar protagonista da sua história assumindo suas responsabilidades diante das possibilidades que possui.

Bom.
Diretor: Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne
Ano: 2011
País: Bélgica/ Itália/ França