Façam é muitooo bacana e fácil.
vale a pena, vão se surpreender como fica o poema depois que as palavras concretas são trocadas pelas abstratas e vice e versa!
E me mandem por email!!
sulamitaassuncao@hotmail.com
É claro que não vou comentar todas as aulas na íntegra, mas como a primeira é aquela sensação de ansiedade e novo, eis aí parte do exercício da minha oficina de criação poética.
Estou ansiosa para a próxima quinta!! hahaha
E fica a dica para quem quiser, sempre tem novas turmas.
E o melhor, só paga taxa de inscrição R$ 10,00.
http://www.poiesis.org.br/casadasrosas/
Bom, continuando...
Primeiro que meu *professor é um fofo! *www.fredericobarbosa.com.br
Ele lê as poesias e as comenta cheio de intensidade e intenção, sem contar que tem super bom humor, o que pra mim é uma qualidade moral.
Sabemos que as poesias podem ser metáforas que fazemos da beleza ou angustia e amor que temos.
Mas isso em exercício ficou um máximo.
Metaforizar o sentimento que é abstrato X coisas concretas
Então, escolhemos primeiro os 10 abstratos, depois os 10 que de forma concreta significavam o abstrato
Ficou assim:
Abstrato x concreto
Fúria - Vulcão
Nojo - Político
Medo - Sangue
Fome - Colher
Ansiedade - Fila
Plenitude - Mar
Nostalgia - Relógio
Fé - Criança
Orgulho - Ouro
Dor - Lágrima
Depois criamos a poesia somente com as palavras abstratas.
Colocamos os 10 sentimentos em poesia (em SOMBRA).
Tanta fome de fé
Sobrevém a dor
Porque não encontro plenitude
Meu orgulho me enoja
Aumenta o medo dessa fúria
Há fuga dessa nostálgica ansiedade?
A melhor parte é quando você cria a mesma poesia, com a mesma intenção, mas substituindo o que estava na frente do sentimento, no caso, o que para esse sentimento significava coisas, o concreto.
Então na poesia abaixo, por exemplo, a palavra fome (Abstrato) representa colher (concreto) na associação que fizemos, assim será substituída para o poema.
Então a poesia criada com as palavras concretas colocadas nos lugares dos sentimentos acima, ficou assim:
Tanta colher de criança
Sobrevém a lágrima
Porque não encontro mar
Meu ouro me politiza
Aumenta o sangue desse vulcão
Há fuga desse relógio em fila?
Poucos vão entender que colher está metaforizando com fome.
Ou então, como saber que a plenitude que o poeta não encontra na verdade é o mar?
Por isso que ás vezes preciso pensar para entender a poesia, pensando tentamos nos aproximar do poeta e entendendo a intenção, nos aproximamos...sentimos juntos.
Não é lindo?
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