O filme da diretora alemã Doris Dörrie nos comove, faz com que pensemos na relação com nossos pais, mostra o amor uma forma artística!Nos aproxima da cultura alemã e japonesa.
Amei a parte da dança japonesa -BUTÔ! É uma dança das sombras.
Pintados de branco os intérpretes exploram gestos bem lentos, ficam livres para externarem seus sentimentos íntimos, dialogam com suas dores e perdas.
Uma espécie de comunicação para aproximar e trazer de forma abstrata a pessoa que se perdeu, mas que sempre está dentro da gente.
Quando descobre que seu marido tem pouco tempo de vida, Trudi não sabe se deve contar a ele a verdade. Em vez disso, ela decide planejar com Rudi uma viagem, para que aproveitem bem estes últimos momentos juntos. Sonhando conhecer o Japão, país pelo qual é apaixonada, a mulher decide que este será o destino do casal, mas que antes eles irão até Berlim, para fazer uma última visita a seus dois filhos que moram lá.
A viagem, porém, não é como eles imaginavam, já que os filhos sequer têm tempo de dar qualquer atenção aos dois. Quando seguem sua viagem, o inesperado acontece e Trudi morre. Ainda sem saber que também tem pouco tempo de vida, Rudi decide fazer uma homenagem à esposa, então continua com os planos e vai até o Japão. Lá, após conquistar a amizade de uma jovem, Rudi percebe os sacrifícios que sua mulher havia feito por amor a ele.
Diretor: Doris Dörrie
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