Por um momento eu me sinto,
Sei quem sou,
Me encontro nessa turbulência desses tantos desejos,
Desses tantos sentimentos pensando onde vou
O que eu faria se eu não fosse eu?
Me pergunto várias vezes
E num impulso de mim mesma
Me vejo correndo por aí aloprada
Escrevendo meus devaneios inspirada
Levando uma vida inusitada
Deitando na calçada
Sem escolher a roupa pro outro dia passada
Mas aí vem o medo
E mais uma vez, consigo sentir que o que eu vivo
É aquilo que não sou
É aquilo que sabe o poeta:
"Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que o desejo dos outros fez de mim."
Tento me livrar,
Me revestir pra me curar
Mas não encontro solução
Pra conseguir um espaço nesse mundo que não é meu
É preciso pisar no chão
E por medo de seguir o coração
Paro de fazer poesia
Pra fazer obrigação
Sula
Deus é bom o tempo todo.
Há 5 anos
Mesmo que eu não tivesse me contado onde pariu essa, eu saberia! As pérolas sempre brotando no caos.
ResponderExcluirViva!
o eu aí de cima substitua por você para dar coerência ao comentário..não reescrevi pq nao sei apagar..rs
ResponderExcluir"É preciso pisar no chão
ResponderExcluirE por medo de seguir o coração
Paro de fazer poesia
Pra fazer obrigação"
Quando publicar seu livro, me chama pra noite de autógrafos?
Absolutamente verdadeiro e é exatamente como me sinto, muita vezes!
Pra mim, o melhor seria:
Quem me dera pisar no chão,
E seguindo o coração,
Abraçar de corpo e alma a poesia,
E deixar de lado, a obrigação!
Um gde beijo, minha poetisa predileta!
Que bom que gostou!!!
ResponderExcluirMeio triste...
Mas já ouvi dizer que ostra feliz não faz pérola!
Também amo os seus!!
E na sua versão ficou bacana, talvez o chão seria esse, e não o que eu penso que piso...
Bjão