terça-feira, 31 de agosto de 2010

A excêntrica família de Antônia

Gosto muito de assistir filmes onde são expressos de forma particular e marcante a personalidade de cada um da história.
Esse, é um filme que nos leva a ter vínculos de afeição com cada um deles, e a assistir a beleza do desenrolar de cada história.
Li na sinopse: "Filme que celebra a vida e a morte"
É essa a frase, frase que resume a vida vivida, bela, dificil, ás vezes amarga mas com traços que nos levam a crer que existe o amor entre as pessoas e entre a família, mesmo com todas as diferenças.
A família aqui é posta de maneira diferente, não há um bastão que passa de geração pra geração, e sim uma forma autentica de viver a vida, independente das opções, crenças, receios e personalidade.
Ótimo!

Definido como uma celebração da vida e da morte, esta co-produção entre Holanda, Bélgica e Inglaterra ganhadora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro vai além ao contar a história de uma encantadora geração de mulheres. Comandada por Antonia, a saga familiar atravessa três gerações, falando de força, de beleza e de escolhas que desafiam o tempo. Nesse universo conhecemos curiosos personagens, como o filósofo pessimista, a netinha superdotada, a filha lésbica, a avó louca, o padre herege, a amiga que adora procriar, a vizinha que sofre abusos sexuais e os muitos amigos que são acolhidos por sua generosidade.
Gênero: Drama
Prêmios: Vencedor de 1 Oscar
Diretor(es): Marleen Gorris
Holanda, Bélgica, Inglaterra, 1995

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Toda Nudez será castigada

Atores muito bons, ótimo enredo, porém achei o tempo um pouco cansativo!

No final, tudo acabou em Paris! rs

Em Toda Nudez Será Castigada uma “mulher pública”, um viúvo rico e seu filho virgem vivem um triângulo amoroso que não poderia acabar bem.
Nessa tragédia carioca de Nelson Rodrigues, Leona Cavalli é Geni e Hélio Cícero é Herculano, interpretando sob a direção inspirada de Cibele Forjaz.
Inspirada porque, além de transformar a platéia em palco (os espectadores sentam no chão e as cenas transcorrem no meio do público), a relação entre pai, filho e prostituta torna-se ainda mais angustiante e trágica, dada a proximidade do público com os atores.


Local: TUSP
Endereço: R. Maria Antônia 294 – Consolação - Centro/SP
Dia 22/08
Cia. Livre está comemorando aniversário com várias programações gratuitas no TUSP até 26/09

domingo, 22 de agosto de 2010

Show Altas Horas - Centenário Adoniran Barbosa

Bacana!!!

O ‘Altas Horas’ deste sábado, dia 28/08/10, presta uma homenagem ao centenário de Adoniran Barbosa. A gravação do especial aconteceu no Parque da Independência, em São Paulo, no dia 21, e reuniu uma plateia de mais de 20 mil pessoas. Para abrir o especial, o sambista Jorge Aragão fez uma releitura da clássica "Trem das Onze". Em seguida, foi a vez do swingue de Maria Rita encantar a plateia com "Aguenta a Mão João". Depois, Lenine entrou no palco para interpretar um dos grandes sucessos de Adoniran Barbosa "Samba do Arnesto". A música conta a história do Arnesto, mas que na vida real se chama Ernesto, e hoje é um senhor paulistano de 95 anos, que participou da gravação do programa e contou um pouco sobre a música. Ainda no primeiro bloco, Di Ferrero, vocalista do NX Zero, levantou a plateia com sua interpretação para "Tiro ao Alvaro". E para fechar o primeiro bloco, Dominguinhos apresentou um meddley das suas músicas e depois emendou com a canção "Joga a Chave", de Adoniran.

O segundo bloco começou com a clássica "Saudosa Maloca", nas vozes de Bruno & Marrone. A cantora Emanuelle Araújo junto com Moinho apresentaram "Iracema". Em seguida, o grupo de pagode Jeito Moleque emprestou sua malemolência para "As Mariposas". E Zélia Duncan fechou o bloco com "Apaga o Fogo Mané". O balanço de Negra Li, que dividiu com Gabriel, O Pensador a canção "Torresmo a Milanesa" abriu o terceiro bloco do programa. Em seguida, a simpatia e a leveza de Ana Cañas para interpretar a canção "Prova de Carinho". E, para finalizar o bloco, a cadência de Teresa Cristina, que interpretou "Abrigo de Vagabundo". No último bloco, o grupo Casuarina interpretou "Já Fui Uma Brasa" e Demônios da Garoa, principal intérprete de Adoniran Barbosa, fechou a festa com "Samba do Italiano" e "Trem das Onze". Todos os artistas foram acompanhados por uma banda composta por nove músicos sob a regência de Lincoln Olivetti.


Museu do Ipiranga
21/08

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Roberta Campos - Sesc Consolação

Ah ela é muito fofa, tem uma voz tão doce e leve e boa!!
O espaço do Sesc, como sempre ÓTIMO!!! Super organizado, excelente!

Mais o melhor da noite foi a Claudia pedindo pra ela autografar a camisa,rs

A boazinha da Roberta Campos, consciente, ficou com dó de sujar a camisa "branquinha" dela, e acabou que deu o autográfo no papel.rs


vou ficar
o tempo que preciso for
pra te dar todo o amor necessário

vou chorar
às vezes vou sorrir de amor
ser assim trazer o lado bom das cores

Sesc Consolação-SP
17/08

domingo, 15 de agosto de 2010

Espoleta - Banda Mirim

Muito,muito,muito bom!
Uma graça de espetáculo.
História que mistura doçura, ingenuidade, amor, arte, beleza, riso, música e principalmente criatividade!
Mágica a forma como o casal dança no palco e a maneira como a banda integra a música e instrumentos com a apresentação.
Adorei!
A melhor parte foi ver o Tiago dormindo em ritmo musical! rs


Musical da Banda Mirim sobre o amor e a arte. O texto conta as confusões do criado Espoleta, que promete ao desafinado patrão uma ópera em seu castelo. Mas, para economizar algumas moedas, contrata uma companhia de circo-teatro para a apresentação. O espetáculo brinca com a mistura entre o popular e o erudito.

Músicas e Direção Musical: Banda Mirim
Texto e Direção: Marcelo Romagnoli.
Sesc Santana
01/08 a 26/09.
Domingos e feriado, às 15h30. Excepcionalmente nos dias 01 e 08/08, às 15h.  

Aquarela - As cores de uma paixão

Íamos assistir outro filme que começaria as 19h, mas como chegamos atrasadas, tivemos que escolher um de última hora.
Sinceramente, se tivesse lido a sinopse, seria minha última alternativa, não pelo fato de ser gay, mas sim pelo fato de que os filmes gays, na maioria têm um maior apelo sexual.Não gosto dessa idéia, gay=sexo.
Mas me relação ao filme, surpreende...
É um roteiro lento, sem muita novidade na história. O que realmente gostei é que se trata de um romance, isso um romance!! Romance não só no gênero do filme, mas na história.
Gostei da mãe compreensiva, da ingenuidade e maneira que os dois garotos se amaram, e do momento em que pelo alto falante da escola é dada a notícia e a forma como Danny reage.


O tímido Danny é amigo de Carter, o campeão de natação e garoto de ouro da escola. Danny ajuda o irrequieto Carter nos estudos, enquanto este auxilia Danny a sair de sua concha, despertando nele tanto a paixão pela arte quanto sua própria sexualidade. Apenas a arte pode transformar algo doloroso em algo bonito.

Origem: EUA
Ano de produção: 2008
Gênero: Romance
Direção: David Oliveras
Espaço Unibanco Augusta

sábado, 14 de agosto de 2010

RUR O nascimento do robô

A mensagem da peça foi bacana, em relação a ambição do homem pela tecnologia e ciência em detrimento das pessoas.
Foi interessante também os robôs no palco.
Mas não gostei muito da atuação e do roteiro da história.

Os robôs foram criados pelo português Leonel Moura, que também dirige o espetáculo, mas o elenco traz atores brasileiros. Há, ainda, a colaboração do diretor Rubens Velloso ("A Alma Boa de Setsuan").
O enredo se inspira na peça "R.U.R: Rossum's Universal Ro­bots", do tcheco Karel Capek, e fala da relação entre máquinas e seres humanos.

Escrita por Karel Capek em 1920
Direção:Leonel Moura
Itaú Cultural
13/08

domingo, 8 de agosto de 2010

O fabuloso destino de Amélie Poulain

Uma gracinha de filme com algo mais!

Adoro quando no roteiro há uma narração sobre as características e adjetivos dos personagens, assim como foi no filme "O pequeno Nicolau".
Nesse filme isso acontece de forma bem particular, diferente e engraçada, assim como toda a história.


"A angústia do tempo que passa, faz falar do tempo que faz..."

Amélie (Audrey Tautou) vive em Paris, em seu mundinho particular. Trabalha como garçonete em um pequeno café e mora em um apartamento alugado onde vive suas fantasias.
Porém, sua vida sofre uma transformação radical no dia em que descobre, em seu apartamento, uma antiga caixa cheia de objetos infantis. Emplogada, assume a missão de encontrar seu dono e essa jornada irá conduzí-la a um mundo totalmente novo, excitante, cheio de aventuras e esperanças.

Direção: Jean-Pierre Jeunet
FRA/ALE, 2001

As pontes de Madson

Um filme muito delicado, emocionante, marcante e doce.
Muitas cenas inesquecíveis que nos aproximam da angústia e sofrimento da protagonista "Francesca"


Após a morte de sua mãe, dois irmãos se reencontram e, através de cartas, descobrem um caso que sua mãe teve há vários anos com um fotógrafo da National Geographic, quando ambos haviam viajado com o pai. Ao invés de condenarem a mãe, eles tentam entender sua atitude, refletindo sobre os seus próprios casamentos. Indicado ao Oscar de Melhor Atriz, para Meryl Streep.

Direção: Clint Eastwood
EUA, 1995

El titiritero de Banfield - "De Banfield a México"

Extradiordinário a forma de apresentação do artista Sergio Mercurio.
Excelente como mistura as suas histórias com cada personagem que nos apresenta e envolve a platéia nas piadas, falas e encenação.
Sensível, engraçado, inteligente, ótimo!!
Adorei a Virginia, a puta lésbica,rs
O Bob, muito autêntico, engraçado.
E o Beto, o bebado.

Conta a história da viagem que Mercúrio fez com os bonecos em 1992, com a intenção de percorrer toda a América. Recorrendo à técnica do stand-up, Sergio narra a história de uma cruzada a cavalo em direção ao Alasca, seu fracasso e o nascimento do titeriteiro.


Bob

Sergio Mercúrio é natural da cidade de Banfield, na Argentina, e considerado mestre na arte da manipulação de bonecos. Seus espetáculos são dirigidos a jovens e adultos. Em mais de 20 anos de shows, já se apresentou em quase todos os países da América Latina, além da Espanha e da França.

Textos, Montagem e Direção: Sergio Mercurio
Caixa Cultural São Paulo
05/08

sábado, 7 de agosto de 2010

Dança SESI - Justo uma imagem

Gosto de espetáculos de dança com mais movimento, mas valeu super a pena.
Bacana!


“Justo uma Imagem”, de Denise Stutz, é uma obra construída em parceria com o artista visual Felipe Ribeiro. Ela nasce dos encontros entre esses dois criadores e as suas matérias-primas: a imagem e o corpo. Na obra estão as inquietações, os afetos, as memórias.

Criação, direção, interpretação: Denise Stutz e Felipe Ribeiro
PANORAMA SESI DE DANÇA - 10º Edição
Várias apresentações até 15/08

Salt

Filmes de ação, não são muito meu estilo, porém me esforcei para levar em consideração os comentários sobre o filme, e a presença ilustre de Jolie no elenco, que não deixa a desejar e faz uma perfeita atuação.
Confesso que o filme atende em relação a entretenimento e ação.
Entretanto, mais uma vez os russos são colocados como vilões e os norte americanos como salvadores do planeta.
Isso me decepciona, pois independente do perfil de filme, gosto de histórias que quebram tabus e que sejam inteligentes, assim como por exemplo no filme, "bastardos inglórios"

* Curiosidades:
» Primeiro longa de Angelina Jolie após o nascimento dos gêmeos.
» Jolie substituiu Tom Cruise, que teve problemas na agenda e também ficou com medo do protagonista ser muito parecido com Ethan Hunt, que ele mesmo viveu na franquia Missão Impossível. Ele abandonou o projeto. "Jolie se mostra forte como qualquer homem em filmes de ação e também é ótima em filmes dramáticos. Em Salt, ela faz os dois", revelou o diretor.
» Jolie dispensou dublês

Antes de se tornar agente da CIA, Evelyn Salt (Jolie) prestou juramento de servir e honrar o seu país. Ela colocará o seu juramento em prática, quando um desertor russo a acusa de ser uma espiã russa. Salt foge, usando todas as sua habilidades e anos de experiência como agente infiltrada para conseguir escapar dos seus inimigos, proteger o seu marido e fugir dos seus colegas da CIA.

Direção: Phillip Noyce
Distribuidora: Sony Pictures
Gênero: Ação/Drama

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pequenas Caquinhas

Sou muito dificil para gostar de comédias.
A idéia da peça é bacana, mas achei sem muito uso de coisas novas e diferentes, algumas tiragens engraçadas, mas nada muito de "rolar de rir".


Pequenas Caquinhas é o resultado da pesquisa do grupo Antropofocus em extrair humor de todos as maneiras possíveis dentro do teatro. Seja do ator, do texto, dos elementos técnicos, de um adereço inesperado, sempre abusando da imaginação da platéia. A montagem traz uma comédia inteligente, que não faz uso de apelações gratuitas – como palavrões e interação ofensiva com a platéia.

Grupo Antropofocus
Teatro João Caetano
R. Borges Lagoa, 650 - Santa Cruz

O que seria de nós sem as coisas que não existem

Poxa, passei a tarde inteira bebendo, e quando fui assistir a noite, não consegui infelizmente pegar a poesia e magia da peça.
:(
Foi um lindo cenário e montagem, mas infelizmente não captei a bela mensagem que com certeza a peça mostrou.


Numa onírica fábrica de realidades baseadas na memória de três chapeleiros – cientistas aposentados se reúnem na madrugada silenciosa para tentar construir, ajudados por um jovem aprendiz, "o chapéu perfeito". Paixões, medos e ilusões presentes nas histórias de vida dos operários de uma fábrica de chapéus do início do século – que continua funcionando em Campinas, aliando produção artesanal e tecnologia - foram o ponto de partida da trama.

Criação e Atuação: Ana Cristina Colla, Jesser de Souza, Norberto Presta, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferracini
Grupo LUME
Teatro - TUCA SP